segunda-feira, 30 de julho de 2012

Café dos Anjos


            O “Café dos Anjos”, embora a maioria de nós já saiba, é uma reunião que ocorre semanalmente, todas as segundas-feiras, de 9h às 12h, em uma Igreja da nossa região, envolvendo a AIBOC e REAL. Embora, quando há um convite fora destes limites, os Pastores também vão. O objetivo é ter um espaço onde os Pastores possam abrir o coração, ouvir e serem ouvidos. Orar uns pelos outros e, em especial, pelo Pastor e Igreja que nos recebam. Todos os Pastores estão convidados bem como convidar para que o Café dos Anjos seja realizado em sua Igreja.
            Algo a ser destacado é que, nesses encontros, o relacionamento entre os Pastores tem se fortalecido. Isso tem favorecido o intercâmbio entre Igrejas e Pastores bem como de Ministérios entre as Igrejas. Frequentar essas reuniões só traz benefícios para os seus frequentadores. Se, por acaso, você ainda não foi a nenhuma reunião, vá e tire as suas próprias conclusões.
            Um dos temas abordados, que tem no Pr. Francisco França como seu defensor, é o relacionamento. Realmente, o Pr. David Kornnfield em seu livro “O Líder que Brilha” aborda sete relacionamentos imprescindíveis na vida de um líder, seja ele Pastor ou não. Creio que seja do domínio de todos que não basta ter um título, no nosso caso o de Pastor, embora a bíblia o trate como um dom dado por Deus, e não título. Para que alguém desenvolva o seu Ministério com excelência (1Tm 3.1) ele deverá ter a habilidade de desenvolver relacionamentos comprometidos e saudáveis. Sem compromisso com aqueles que nos lideram, e com aqueles a quem lideramos, não existe a possibilidade de haver saúde no relacionamento. O máximo que alguém assim conseguirá é ser suportado, sendo alvo constante de oração.
            Ao longo da nossa vida, encontramos pessoas especiais, a quem chamamos de amigo do peito, amigo do coração, amigos sinceros. Amigos sinceros são pessoas que nos falam a verdade em amor, que querem o nosso bem e nos alertam dos perigos. No entanto, nem sempre um amigo consegue alertar o outro quando o vê em perigo. Isso acontece porque não existe um nível considerável de confiança, como também um coração aberto e disposto à correção. Qualquer coisa que se diga é vista pelo outro como ofensiva, ou é considerada uma crítica destrutiva à sua pessoa. Na realidade, isso acaba revelando falta de maturidade. Quando alguém escolhe outra pessoa como amiga, deve aceitá-la sem condições, guardar as suas confidências, promover o seu desenvolvimento espiritual e mostrar sempre que for possível a autoridade suprema de Deus e da sua Palavra em momentos de aconselhamento.
            Talvez seja por isso que encontramos tanta gente isolada e sem amigos. Assim sendo, voltando ao parágrafo de introdução, o Café dos Anjos exerce um papel tão importante para nós. Ali não existe perfeição, mas existe aceitação incondicional. Isolamento não é bom para ninguém. Defeitos? Eu tenho. Imperfeito? Eu sou. Limitado? Também. Mas, uma coisa eu digo: eu prefiro ser um Pastor com defeitos, imperfeito e limitado ao lado dos meus pares e sendo amado e aperfeiçoado por eles a estar perfeitamente isolado e longe deste convívio. O relacionamento, à medida que avança e madurece, cria amizades verdadeiras e sólidas que farão bem a todos favorecendo, assim a um relacionamento saudável.
Pense nisso e um forte abraço.
Pr. Luiz Roberto dos Santos

sexta-feira, 27 de julho de 2012

Através do namoro é Possível!


"Porque necessitais de perseverança, para que, depois de haverdes feito a vontade de Deus, alcanceis a promessa".aquele que faz a vontade de Deus permanece para sempre". Hebreus 10: 36

Para o cristão fazer a vontade de Deus é prioridade, considerando o relacionamento que passou a ter mediante a fé em Cristo Jesus. Nesse relacionamento, através de Jesus Cristo, Deus nos dá abundante vida. Nesse relacionamento, ainda, o cristão é dependente de Deus, feito uma nova criatura, e se torna servo para a vontade de Deus em sua vida, e como o princípio básico é o serviço, Deus expressa a Sua vontade, e o faz soberanamente, e nós buscamos cumpri-la. É por esta razão que somos chamados a perseverar, e neste estilo de vida que privilegiamos a vontade de Deus, e assim alcançamos a promessa.
O cristão em vias de formar a sua família, o seu lar, em termos de preparo para o casamento, e de realizar a vontade divina no namoro, e no noivado, e no seu próprio casamento, tenha esta visão, buscar em tudo a vontade divina.
Namoro é coisa moderna. No passado não era assim, em algumas culturas, ainda hoje, também não é assim; não havia nem há namoro. O casamento era arranjado pelos pais, pois havia muitas conveniências envolvidas, questões econômicas, patrimoniais (para que não houvesse divisão de terras, de posses, os casamentos eram feitos, quantas vezes, dentro das próprias famílias), havia questões políticas. Gilberto Freyre fala em seu livro Casa Grande e Senzala fala a  respeito de mocinhas que se casavam com doze, treze anos com homens bem mais velhos, com trinta, quarenta e tantos anos. Ele diz com uma nota de muita tristeza que quando essas meninotas/esposas estavam com 22, 23 anos já eram mães de muitos filhos e praticamente mulheres acabadas, sendo que muitas morriam bem cedo.  Até se chegar aos dias de hoje, à escolha individual do namorado ou namorado, era um longo caminho que devera ser percorrido.
Compete aos pais a orientação para o namoro de seus filhos.  Namoro prematuro, precipitado, pode ser bonitinho, mas, também, altamente problemático. O envolvimento sentimental é forte demais para a cabecinha de algumas moças e para o coração de alguns rapazes, que por não buscarem em primeiro lugar a vontade de Deus, perdem o privilegio de um casamento saudável.
Por ser pastor oriento: Através do namoro é possível, realizar a vontade de Deus. Busque em primeiro lugar saber a vontade de Deus para a sua vida sentimental, pois você pode acerta com mais propriedade, o Deus trino deseja que casais cristãos sejam felizes para sempre, pois Amós nos avisa: "Acaso andarão dois juntos, se não estiverem de acordo?". Isso vale para todo tempo, para cada decisão na vida cristão. É por essa razão que é preciso começar do modo certo, fazendo a vontade de Deus.
Pr. Francisco Assis Pereira França

“Instrui-nos Senhor, pois Teu é o Reino”


“Instruir-te-ei e ensinar-te-ei, o caminho que deves seguir, e, sob as minhas vistas, te darei conselhos.”                                                                                                                             Salmos Mateus 5: 13
      Todos os processos formativos e educativos na Bíblia objetivam conquistar e defender a vida. Para alcançar este objetivo Deus enviou seu Filho e em seguida o Espírito Santo.
      Quando os filhos de Israel perguntavam a seus pais sobre a razão de suas práticas, eles respondiam com o fato histórico de sua libertação do Egito (Dt. 6). A eficácia da palavra somente pode ser vista quando se realiza na vida de seu povo. Não se pode ensinar a Palavra fora do contexto histórico. A Bíblia foi escrita para facilitar e aprofundar o processo de ensino e de conscientização; por isso, é a Bíblia o centro do processo de ensino-aprendizagem cristã. Ela foi formada dentro de determinado contexto e foi destinada a pessoas que viviam, e vivem, em determinadas condições existências específicas.
      Além da vida e da Palavra, um valor incontestável da educação cristã é a sua prática. A dinâmica da pedagógica da mensagem evangélica não pode ser confundida com a simples transmissão da fé e dos conteúdos cristãos. A mensagem precisa levar os indivíduos a um encontro com Jesus Cristo, o propósito não é apenas interpretar, mas transmitir (Mt 7: 21). Deus fez um pacto com seu povo, comprometeu-se com sua realidade, assumiu sua existência, acompanhou seus problemas, conheceu e simpatizou-se com a vida e os problemas de seu povo.
      Sendo assim, a educação cristã é um canal através do qual Deus está falando ao seu povo. Escutá-lo não significa ficar parado, passivo, mas exige uma resposta. Respondemos a chamada divina quando percebemos melhor a chamada de deus, essa chamada é para os educadores, os quais não estão procurando sua própria honra mas a daquele que os escolheu e os enviou (Jo 7: 16-17).
      Finalmente, a educação cristã não é, e não poderá ser, um processo individual, considerando que ela envolve todas as pessoas alcançadas; ela não pretende chegar apenas ao coração da pessoa, mas alcançar o coração do grupo social, da comunidade. Jesus esteve às voltas com um grupo, a quem enviou às nações para pregar, ensinar, batizar. Portanto, a igreja é a comunidade educadora para este tempo, e como tal deve rogar ao pai: “Ensina-nos os teus caminhos e não nos deixe sem Teus conselhos.”

Pr. Francisco Assis Pereira França

“SER OU NÃO SER, EIS A QUESTÃO PARA SER!”


O ministério pastoral é um desafio, e uma obra árdua. Por esta razão o apóstolo Paulo comparou a vida do pastor à do soldado e à do lavrador. Ele encorajou o jovem Timóteo a participar "dos sofrimentos" no ministério, considerando que se estivesse habito para este fim, certamente encontraria forças para enfrentar os seus quando assim surgissem. (2 Tm 2.3,6).
Não há que não espera, que um pastor seja muitas coisas. Há rebanhos que afirmam que ele tem de ser um conselheiro para aqueles que necessitam de orientação, um encorajador para aqueles que estão desanimados, e um confortador para os que estão angustiados. Há os que dizem que ele precisa ser um administrador da vida e do ministério de uma igreja local, com uma eficácia fenomenal, ou seja um líder que dirige a igreja nos caminhos adequados, com uma cultura impecável, ilustrativa e magistral. Diga-se ainda, que dentre todas essas e outras responsabilidades, o pastor é, e deve ser sempre, acima de todas as demais coisas, um pregador convincente a todo tempo. É ou não é um grande desafio ser, exercer o ministério pastoral hoje?
"Prega a palavra!" foi a admoestação do apóstolo a Timóteo. "Prega a palavra, insta, quer seja oportuno, quer não, corrige, repreende, exorta com toda a longanimidade e doutrina" (2 Tm 4.2). Esse mandamento, por si mesmo, é suficientemente forte para fazer que pastores se aprumem e perceba a grande ênfase colocada na pregação. SER OU NÃO SER, EIS A QUESTÃO PARA SER!
Nós pastores devemos ser grato ao Senhor nosso Deus, pois através do apóstolo Paulo, nos fortalecer, nos admoesta   com um argumento não perturbador com relação a pregação da Palavra.
Nós pastores somos motivados a pregar a Palavra porque "haverá tempo em que não suportarão a sã doutrina; pelo contrário, cercar-se-ão de mestres segundo as suas próprias cobiças, como que sentindo coceira nos ouvidos; e se recusarão a dar ouvidos à verdade, entregando-se às fábulas." (2 Tm 4.3-4).
As pessoas, os grupos que exigem muito, este no conceito de Paulo, serão presas fáceis. Considerando que são pessoas (ovelhas) não querem, e não buscam ouvir o seu Pastor. Porém, os pastores que ainda não seja ouvidos, respeitados, amados, consolados e benquisto por ovelhas que estão ao seus cuidados, ainda assim, o pastor precisa pregar a Palavra com autoridade, considerando a inevitável tendência íntima dos homens no sentido de resistirem à sã doutrina. Levando sempre em consideração que a pregação é o meio ordenado por Deus para combater essa tendência.SER OU NÃO SER, EIS A QUESTÃO PARA SER!
Ser pastor é ter como prioridade no desempenho de seu chamado, o padrão estabelecido pelos profetas do Antigo Testamento e pelos apóstolos do Novo Testamento, acima de tudo buscar supremo o exemplo de nosso Senhor. Que na dependência do Pai, e na dinâmica do Espírito Santo ousou ser e fazer o que lhe fora ordenado, ainda que não agradasse a todos. SER OU NÃO SER, EIS A QUESTÃO PARA SER!
Um pastor segundo o coração de Deus, pois sabe que seus ministros, chamados e vocacionados lhes prestarão contas, sabedores são eles de que “Ai dos pastores...” Jeremias 23: 1-4.
Que Deus continue abençoando, preservando, auxiliando, fortalecendo, orientando, forjando e dando o poder necessário para que, aquele que foi consagrado, ordenado ao ministério pastora seja mais que vencedor.  A questão para ser um pastor nesses dias difíceis é lembrar sempre que o Supremo pastor esta conosco. Amém    

Pr. Francisco Assis Pereira França

“O QUE REALMENTE ESTAMOS PRECISANDO?


Neemias 6:15,16
 Reclamações, queixas, porta-vozes do caos, e “retranqueiros” são abundantes no mundo. É muito fácil analisar, examinar, e falar sobre os problemas da sociedade moderna. Porém o que realmente precisamos é de pessoas corajosas, que não apenas discutam a situação, mas que tomem alguma atitude!
Neemias viu o problema e ficou aflito. Em vez de reclamar ou revolver-se em autopiedade e desgosto, ele tomou uma atitude. Neemias sabia que Deus o estava convocando para motivar os judeus a reconstruir os muros de Jerusalém, e assim deixou sua posição de responsabilidade no governo persa para fazer a vontade do Senhor. Neemias sabia que Deus poderia usar seus talentos para realizar aquela obra. Desde a sua chegada a Jerusalém, todos reconheceram que ele estava no comando. Ele organizou, gerenciou, supervisionou, encorajou, enfrentou oposição, injustiças e prosseguiu até que os muros fossem construídos. Neemias foi um homem de ação.
No início dessa história, Neemias conversa com seus amigos judeus, os quais lhe dizem que os muros e portões de Jerusalém estavam destruídos. Estas eram notícias perturbadoras, e a reconstrução desses muros derribados. O rei consentiu.
Levando consigo cartas reais, Neemias viajou para Jerusalém. Ele organizou as pessoas em grupos e lhes designou setores específicos dos muros(cap.3). Entretanto, o projeto de construção enfrentou ferrenha oposição. Sambalate, Tobias, e outros tentaram deter o projeto insultando, ridicularizando, ameaçando e sabotando. Alguns dos trabalhadores temeram; outros se cansaram. Em cada caso, Neemias empregou uma estratégia para frustrar os inimigos – oração, encorajamento, serviço de guarda e consolidação(cap.4). Mas um problema diferente surgiu internamente. Os judeus ricos estavam explorando a difícil situação dos seus trabalhadores camponeses. Ao ouvir sobre essa opressão e ganância, Neemias enfrentou, face a face, aqueles que extorquiam os outros(cap.5). Depois disso, com os muros quase concluídos, Sambalate, Tobias e seus comparsas tentaram deter Neemias uma vez mais. Mas Neemias permaneceu firme, e a reconstrução dos muros foi finalizada em 52 dias. Que tremendo monumento ao amor e à fidelidade de Deus! Tanto os inimigos quanto os amigos sabiam que Deus os havia ajudado(cap.6).
Após a reconstrução dos muros, Neemias continuou a organizar o povo, registrando e escolhendo guardas para as portas, levitas, e outros oficiais(cap.7). O livro de Neemias conclui com uma lista de clãs e líderes, com a dedicação do novo muro de Jerusalém, e a purificação da terra em relação ao pecado(cap.12 e13). Observe Neemias em ação e decida ser uma pessoa em quem Deus possa confiar para agir em nome Dele neste mundo. 

Pr. Francisco Assis Pereira França

“DEUS SOMENTE, SOMENTE DEUS!”


 “Então se levantou Pedro...” (Atos 2:14).
            É maravilhoso contemplar o Espírito Santo levantar fracassado, o caído! Pedro, mesmo envergonhado por ter negado
                  Jesus três vezes, levantou-se, não mais para negar, mas para glorificar o nome do Senhor Jesus, para falar das grandezas e das maravilhas de Deus. É isto que o Espírito Santo faz com o crente: Ele o levanta para glorificar o nome do Senhor Jesus.
Deus quer levantar você também, ungir sua vida, onde você estiver agora, no lugar onde você vive. Talvez você seja alguém que já falhou que já caiu e ninguém lhe daria uma outra oportunidade, mas Deus é especialista em pegar sucatas e transformar em obras de arte para a Sua glória.
Assim aconteceu com o Apostolo a Pedro, que se levantou e proclamou o nome do Senhor Jesus diante daquela multidão.
Estudando o capitulo 2 de Atos a partir do verso 29 como Pedro define Jesus, como falam as profecias. Diz que todas as palavras proféticas convergiram para Jesus, e de como Ele foi o varão ungido por Deus. Essa teologia não se aprende com ninguém, não se copia de nenhuma igreja, mas é a teologia da Bíblia. Quando você está cheio do Espírito Santo, Ele o guia para a verdade e Jesus é esta verdade, como está escrito:”Eu sou o caminho, a verdade e a vida...”(Jô 14:6).
Pedro estava terminando o seu sermão quando alguém, no meio da congregação, levanta a voz e pergunta: ”O que faremos, então, irmãos?”. Se fosse uma dessas igrejas com horário controlado, Pedro diria:”Volta no próximo domingo, porque o culto já acabou”. Mas ele disse:”Arrependei-vos e cada um de vós creia no Senhor Jesus e sejam batizados para remissão dos pecados e recebereis o dom do Espírito Santo”.
A palavra de Pedro cai com tanto poder sobre a vida daquelas pessoas que, naquele primeiro apelo evangelístico, quase 3.000 pessoas aceitaram a Jesus e foram batizadas.
Quantas vezes Pedro negou Jesus? Três. Mas Jesus usa uma matemática impressionante. No primeiro apelo de Pedro três mil se converteram o que significa que a sua falha é compensada mil vezes pelas bênçãos de Deus. Assim e o Senhor conosco. Amem.

Pr. Francisco Assis Pereira França

quinta-feira, 12 de julho de 2012

A verdadeira Pregação


Amados de Cristo, sei que nós pastores vivemos tensões, problemas, crises, dificuldades e por vezes estamos no meio da multidão e, ainda assim, isolados.  Parece um tanto complexo a expressão, mas espero ser entendido e ao menos compreendido pela maioria.

Há diversas igrejas ao nosso redor e por vezes traz confusão na mente e na visão das pessoas. Que indagam: qual a igreja certa ou qual a melhor?

E em função disso percebo que passamos  a travar uma batalha gigantesca com o crescimento da nossa igreja em todos os aspectos. Traz preocupações na mente e por vezes chega ao coração.  Sou pastor e passo por igual situação.

Nos dias atuais surge a cada instante formulas mágicas que declaram que a igreja vai crescer assustadoramente e permite que passemos a sonhar e buscar este processo sem dores maiores.  Ocorre que não existe método que estabeleça o verdadeiro sem compromisso com a Palavra. Não há método que não exija de cada um de nós, a santificação.  
Somente será possível ter a consciência deste processo constante se pregarmos a verdade.  Somente alcançaremos bons resultados se cada pastor tiver em mente a tarefa dada por Cristo a um de nós que fomos chamados ao ministério da Palavra.

Não podemos entrar na preocupação do simples crescimento sem o verdadeiro sentido da bíblia.   Aconteceu com a igreja primitiva o crescimento que considero extraordinário. Percebo que aqueles crentes tinham características de servos comprometidos com a escritura sagrada.

Não importa o tamanho de nossa igreja, a  verdadeira pregação não pode faltar.  Somos responsáveis diante de Deus por cada mensagem que expressamos nos púlpitos das nossas igrejas ou nos lares e outros lugares que entregamos o recado do Senhor.

 Como ouvirão se não há quem pregue?  E com conhecerão a verdade, se nós não ensinarmos a bíblia?  É apontado o crescimento dos evangélicos no Brasil, que é bom sem dúvida alguma. Pois se desejamos ter um país de cristão um dia, este sinal é extraordinário e ao olharmos para trás veremos o que está acontecendo.  Mas, isto aconteceu em outros países da Europa num passado e hoje a realidade é outra e bem pior que o nosso Brasil no passado.

 Então, trago a minha preocupação de não abrirmos mão da verdadeira pregação, onde Cristo seja adorado e aceito nos corações como verdadeiro Senhor. Onde  somente Ele vai reinar e morar e comandar nossas ações e reações.  Trazer a nossa mente a cada dia que somos o sal da Terra e a luz do mundo e que não podemos poupar jamais energia neste mundo.

Que nossa mensagem seja verdadeira, que nós  pregadores da bíblia estejamos firmados e convictos nela para todo sempre. Ainda que haja rejeição de alguns, a qualidade dos que aceitam fará a diferença.

Que Deus nos abençoe com a visão e com  a verdadeira mensagem hoje  e sempre.

pr. Elison Amaral Leite - PIB Santa Cruz 

terça-feira, 3 de julho de 2012

Os cristãos somos homoclastas: uma revisão exegética da palavra "sodomia"


por Luiz Roberto Santos * segunda, 2 de Julho de 2012 às 12:54 ·

O cristianismo como formador da cultura de gêneros criou uma distorção na formação da sexualidade humana. Pior que a homofobia (aversão e preconceito ao homossexual), é o espírito homoclasta na civilização cristã ocidental ao longo dos séculos. Homoclastia é a ojeriza ou a atitude de destruir e perseguir todos que manifestam uma relação homofílica (atração para com o mesmo sexo).

 É humilhante ver o pavor de um jovem cristão em suas crises quanto à sua sexualidade. Ver sua auto-rejeição, quando descobre alguma diferença no seu comportamento quer como homem ou como mulher. O medo e o desespero em revelar seus fantasmas o levam a uma vida de terrorismos psicológico, mental e espiritual. Não basta dizer para este ser humano não gostar do mesmo sexo. Não basta amarrá-lo e exorcizar os demônios da homossexualidade. Pois, quanto a sexualidade não há um ser humano em sua total e plena maturidade saudável. Quem é idôneo para tratar desse assunto?
 Diante de interpretação equivocadas sobre a sexualidade cristã, destaco uma palavra  para uma reflexão exegética - “sodomia”. Dicionários definem sodomia como “conjunção sexual entre homossexuais masculinos”. É uma palavra oriunda do Velho Testamento aos habitantes de Sodoma, cidade destruída por Deus.

Porém, a palavra “sodomia” na cultura bíblica, de construção judaica, está mais próxima de “prostituição”, do que “homossexualidade”. A palavra se forma a partir da narrativa de Genesis capítulo 19. Habitantes de Sodoma cercam a casa de Ló para divertirem-se com os dois visitantes (anjos) que estavam acolhidos pelo sobrinho de Abraão. Ló mantinha uma conduta familiar conforme recebeu de Abraão seu tio. Uma educação semita sobre família e sobre sexo, mas habitava numa cultura cananita, marcada pela devassidão moral.

A narrativa bíblica revela a cultura da sexualidade em Sodoma. Tantos grandes quanto pequenos se divertiam através do sexo grupal e da violência sexual. O estupro, o incesto, as orgias, a violência tanto a homens quanto a mulheres eram praticados pelo povo como lei moral. O sexo era para a distração humana. Era para o prazer coletivo. Não havia idéia de fidelidade conjugal e nem tão pouco temor quanto à vida humana. A perversão chegou ao ponto de brincarem sem pudor com o sexo. Eram heterossexuais, porém, tinham prazer em praticar o sexo para humilhar e violentar pessoas. Era a lei da selva, um instinto animalesco. Moralidade esta inculcada nos filhos desde a infância. Crianças eram violentadas. Meninos eram currados, mulheres estupradas. Pais praticavam sexo com seus filhos. Isto era Sodoma!

Assim, uma criança que nasce numa cultura cristã hipócrita e fraudulenta está fadada a doenças psíquicas de sua sexualidade. Uma visão cristã onde o heterossexual violenta, estupra, mata,  diverte-se, machuca, mas pertence ao reino dos céus. Porém o adolescente que precisa de ajuda e amparo, que desenvolveu síndromes que ele mesmo rejeita, é comparado com os sodomitas e condenado ao fogo do inferno.
   
Como acolher jovens que se sentem atraídos pelo mesmo sexo? Como lidar com gente que desenvolve uma aversão pelo sexo oposto? Estes são sodomitas? Não! Biblicamente, não! Sodomita representa o homem ou a mulher que em perfeito juízo escolhe fazer do sexo seu espaço de diversão hedonista, perversão e prazeres egoístas. Sexo sem lei. E onde não há limites desenvolve-se um espaço irracional. É a lei do presídio! É a lei da morte! Este é o conceito bíblico de sodomia. É esta a sexualidade permissiva que o cristianismo ocidental desenvolveu. É esta cultura sodômica que está no subconsciente de um pseudo cristianismo contemporâneo.

É mais fácil perseguir e amaldiçoar um ser humano que personificamos como “mau”, do que destruir um “mal” enraizado em nossas mentes. Assim, buscamos destruir toda personificação que incomoda nossas perversões internas. Não somos apenas homofóbicos, somos homoclastas!

            (um texto para reflexão e discussão, pastorluizroberto@terra.com.br)
* Professor do STBSB
*Publicado com autorização do autor.

segunda-feira, 2 de julho de 2012

7 Razões porque os evangélicos abandonaram as Escrituras


Por Renato Vargens

Parte da igreja evangélica brasileira encontra-se mergulhada nas mais incongruentes distorções teológicas. Basta olharmos para os nossos arraiais que percebemos a complicada situação vivenciada por aqueles que se dizem cristãos. De certa forma acredito isso se deva ao fato de termos abandonado as Escrituras.

É claro que a relativização da Bíblia não se deu de uma hora para outra. Na verdade, ouso afirmar que o abandono das Escrituras Sagradas se deu paulatinamente, proporcionando a longo prazo a miscigenação do evangelho.

Isto, posto, gostaria de elencar algumas razões porque os evangélicos abandonaram as Escrituras.

1- A preguiça dos pastores. Lamentavelmente existem inúmeros pastores preguiçosos que não se esmeram na preparação de suas mensagens. Na verdade, poucos são aqueles que dedicam horas a fio preparando sermões relevantes e desafiadores. A falta de pregações deste nipe, tem contribuído para o surgimento de uma igreja "burrificada".

2- O pragmatismo religioso. Muitos pastores trocaram a exposição das Escrituras pela psicologia e auto-ajuda. Para estes, o que importa é objetividade, além é claro, de respostas rápidas e satisfatórias ao cliente.

3- O abandono da Escola Bíblica Dominical. Não precisa ser profeta para afirmar que do jeito que as coisas andam em curto espaço de tempo, a Escola Bíblica Dominical deixará de existir em boa parte das Igrejas. Na verdade, ouso afirmar, que a EBD encontra-se em estado de metástase, e que o desprezo por parte da Igreja tem contribuído com o aumento da ignorância bíblica.

4- A Sacralização da Música. Infelizmente boa parte dos cristãos consideram a música mais importante que a pregação da Palavra. Os louvores ministrados em nossas assembleias estão repletos de erros grotescos e desvios teológicos, onde através de estapafúrdias canções, brincamos de adoração. Pois é, tenho a impressão que o chamado movimento gospel criou através de sua liturgia um novo sacramento, denominado louvor. Para estes, ainda que inconscientemente a adoração com música transformou-se num meio de graça, onde mediante canções distorcidas teologicamente, os crentes são levados a um estado de catarse.

5- A difamação da teologia. Volta e meia ouço alguns pastores dizendo que é bobagem estudar sistematicamente as Escrituras. Para estes a letra mata e a teologia enterra. Nesta perspectiva, recriminam todos aqueles que desejam aprofundar-se no estudo teológico. Há pouco visitei uma igreja onde o pastor presidente se orgulhava em dizer que nenhum dos seus pastores estudaram teologia. Ele teve a coragem de dizer publicamente que parte da sua equipe não sabia ler direito e que isso era muito bom, simplesmente pelo fato, de que estes poderiam com mais facilidade ser usados pelo Espírito Santo.

6- A mistificação da fé. Cada vez mais tenho percebido que parte dos evangélicos estão vivendo um estranho tipo de evangelho. O sensacionalismo bem como o emocionalismo catársico, fruto do chamado retété de Jeová tem ditado em nome do Espírito Santo comportamentos absolutamente contrários aos ensinos bíblicos. Em nome da experiência, doutrinas e práticas litúrgicas das mais estapafúrdias tem se multiplicado em nossos arraiais. "Sapatinho de fogo, unção do cajado, do galo que profetiza”, entre tantas outras obtiveram primazia entre os evangélicos.

7- O sensitismo experimental. Há pouco ouvi um irmão querido dizendo: A Bíblia pode não aprovar este assunto, todavia, o Espírito Santo me dá paz em crer diferentemente das Escrituras. Pois é, pra alguns aquilo que se sente é mais importante do que aquilo que a Bíblia diz.

Prezado leitor, a o contrário de muitos, não tenho a menor dúvida de que somente a Bíblia Sagrada é a suprema autoridade em matéria de vida e doutrina; só ela é o árbitro de todas as controvérsias, como também a norma para todas as decisões de fé e vida. É indispensável que entendamos que a autoridade da Escritura é superior à da Igreja, da tradição, bem como das experiências místicas adquiridas pelos crentes. Como discípulos de Jesus não nos é possível relativizarmos a Palavra Escrita de Deus, ela é lâmpada para os nossos pés e luz para os nossos caminhos.

Em tempos difíceis como o nosso, precisamos regressar à Palavra de Deus, fazendo dela nossa única regra de fé, prática e comportamento.

Soli Deo Gloria.

(Texto sugerido pelo Pastor Elison Amaral Leite - PIB Santa Cruz)

domingo, 1 de julho de 2012

A suprema tarefa da igreja


Enquanto ficamos gastando nossas energias e emoções com tantas coisas, a maior e mais importante tarefa, que é pregar o Cristo que foi crucificado para salvar pecadores fica relegada à segundo plano, e, até ao esquecimento.
Estamos vivendo o momento do desfecho, Cristo está voltando e a hora final da Igreja, mas a maioria dos crentes está de braços cruzados e bocas fechadas. Chega de protelar, precisamos com urgência pregar a Cristo, o crucificado! 
Por mais que você esteja ocupado em sua dinâmica de vida, pesa sobre seus ombros a responsabilidade de falar de Jesus Cristo as pessoas ao seu redor. Quando falamos em evangelização, para fugir a responsabilidade, alguns crentes começam a polemizar ou a especular; mas a palavra é clara: “Ide, fazei discípulos de todas as nações...” (Mateus 28.19) ou a gente faz a vontade de Jesus, caso contrário, estaremos em rebelião contra a sua vontade. Logo, algumas questões precisam ser consideradas:
Temos parte nesta missão e embora alguns perguntem: O que devo fazer? A resposta será: Lembre-se do compromisso com Deus de ser testemunha, de falar de seu grande amor. Mesmo assim há os que querem contra-argumentar: “Pastor, mas não sei fazer nada!”. Isso é o que você pensa. Você pode fazer muita coisa para o Reino. Olhe para as suas mãos, você foi habilitado por Deus, as credencias foram entregues ao irmão pelo Espírito Santo.
Lamentavelmente muitos habilitados não estão dispostos a fazer a vontade de Deus e se escondem em outras atividades, algumas dessas até mesmo dentro da igreja. Reconheça que precisa mudar e venha povoar o céu. A Bíblia diz que: “...quem ganha almas, sábio é...” Vamos usar a sabedoria dada pelo Espírito Santo e cumprir a vontade de Deus?


Pr. Isaias Lima de Menezes - IB Jardim Paraiso


A importância da Educação Cristã

Somos responsáveis em grande potencial na formação de pessoas e assim alcançarmos as metas traçadas por Deus.

Vejo que a igreja tem uma missão especial, pois visa o fortalecimento das famílias e das pessoas no seu individual. Sempre voltados no conhecimento da Palavra. Precisamos vivenciar a Escritura no seu potencial.
Temos que ver nossa EBD forte, os crentes interessados em estudar a bíblia e crescendo no caráter divino. A Educação Cristã permite que nossa visão seja ampliada a cada dia.

A Educação secular é pautada em egoísmo, visto que busca seu gozo, porazer, sucesso, diploma, título e soma de conhecimento.

Já a educação segundo Deus, busca o temor e conhecimento de Deus.
A crise que vivemos nos atuais dias é fruto de despreparo da sociedade, falta de Deus e falta de foramdores de uma educação crsitocentrica. Pois a falta de uma educação cristã, completamente sã, tem provocado crises sem medida.

A educação traz bênção à humanidade, a graça de Cristo é esplendida e deve ser conhecida por todos á nossa voota.

A verdadeira educação cristã pode salvar a humamnidade de viver catastrofes e derrotas.

Nós e nossos filhos devem conhecer Deus na prática de vida. É nosso dever incentivar a Educação Cristã agora e sempre. Vejamos o que diz Isaias 54:13.


A Palavra de Deus é o fundamento da educação. Se descuidarmos desta Palavra, nossa batalha será em vão. (Hebreus 12:1-2).


Vemos 3 instituições reconhecidas = a família, a igreja e o governo. 
Mas somente a igreja tem a missão de educar cristocentricamente as pessoas e toranar família um foco de educcadores de Cristo.

O que tem acontecido nos nossos dias é que alguns estão abrindo mão de estudar a bíblia na sua essência. FORMAR DISCIPULOS E OBREIROS E FORTALECIMENTO DE NOSSAS FAMÍLIAS NA PALAVRA.

É preciso ter aliança dos líderes com a EDUCAÇÃO crsitã, somos portadores de uma rica mensagem poderosa, devemos manter sintonia com este estudo e com o Senhor a ser estudado.


EDUCAR é toda a série de instruções e disciplinas com objetivo de:

*** Iluminar entendimento
*** Corrigir temperamentos
*** Formar novas maneiras e hábitos
*** Preparar para sermos úteis no futuro e cumprir o chamado de Cristo

Somos portadores de uma tarefa linda e abençoadora, temos que fazer como diz Salmos 142:4 e tornar o refúgio de outros.

A Educação Cristã tem a tarefa de fazer a diferença e nós somos responsáveis em formar o presente e o futuro da nossa geração.
 
Pr Elison Amaral Leite - PIB Santa Cruz