Os
Especialistas da Educação sabem que os problemas familiares influenciam
diretamente no desenvolvimento escolar dos alunos. Porém, apenas diagnosticar
as dificuldades familiares não mudará o quadro; é preciso que se tome
providencias, ajustando e orientando os pais, para que os resultados desejados
na construção do conhecimento que esse aluno necessita sejam alcançados. São
ações políticas didático-pedagógicas que precisam ser tomadas para a sua recuperação. Neste sentido
os educadores como os agentes dessa ação transformadora, ao perceber essa relação de crise entre o aluno e a sua família, precisa construir uma relação de parceria entre as instituições família e a escola; essa
relação precisa ser bilateral, com propósitos definidos, onde possam ser
criados espaços para reflexão, troca de experiências; com intervenções pedagógicas planejadas
e consistentes. A família precisa estar consciente e participar abertamente desse processo e nas situações onde somente a presença da escola, por si só não
resolve; deve-se buscar a participação de uma equipe multidisciplinar, onde num
primeiro momento Assistentes Sociais e Psicólogos, poderão fazer parte da parceria
e num nível um pouco mais avançado, o Médico, o Advogado e outros especialista poderão se ajuntar a grupo de trabalho, se assim a situação
exigir.
Reforça-se
então, a necessidade dos educadores tomarem a iniciativa, uma vez que o
senso-comum afasta a família dessa direção, e, juntos reflitam e construam essa
relação para que juntos vençam o problema para que o aluno possa aprender e desenvolver-se melhor. Os resultados revelaram que essa parceria não é uma tarefa fácil, mas
é possível, quando se procura as estratégias mais adequadas e viáveis
Palavras- Chave: conhecimento, escola e
professores, família e parceria
Isaias Lima de Menezes