sábado, 10 de março de 2012

Volte à Bordo


A imprensa italiana publicou a transcrição da conversa por telefone entre o capitão do navio Costa Concórdia e o Capitão da Guarda Costeira depois do naufrágio do transatlântico, na noite de sexta-feira. Bastante tenso, o diálogo é um duro golpe contra o comandante, acusado de cometer uma manobra imprudente, se comportar como se o acidente fosse algo menor e, depois, abandonar o navio antes da saída de todos os passageiros. 
O navio Costa Concórdia viajava com mais de 4.200 pessoas a bordo quando bateu em uma rocha junto à ilha italiana de Giglio, na noite do dia 13 de janeiro. A colisão abriu um grande buraco no casco do navio, que encheu de água, encalhou em um banco de areia e virou. Onze mortos foram confirmados até agora, os trabalhos de buscas são coordenados pela Marinha Italiana e além da tarefa de procurar outras pessoas desaparecidas, devem retirar as 2.400 toneladas de combustível do navio, sob o risco de contaminação ambiental na área do naufrágio.
No momento da conversa, o capitão do Costa Concórdia já havia deixado o navio. O comandante da Capitania do Porto de Livorno, ordena que ele volte ao local do naufrágio e informe quantas pessoas precisam ser resgatadas, mas o Comandante do navio tenta se esquivar e irrita a autoridade marítima. "Você está se recusando?", pergunta o Comandante da Guarda Costeira. "Volte a bordo...!!". Segundo a Capitania dos Portos, o comandante do navio fugiu para um rochedo e de acordo com testemunhas, não voltou mais ao Costa Concórdia para comandar o resgate.
Volte a bordo', ordenou Guarda Costeira ao capitão do navio, a palavra foi uma ordem e ao mesmo tempo uma palavra de alguém sensível a necessidade daqueles  que estavam ameaçados de morrer em virtude do acidente. O comandante fujão foi preso no sábado, a situação dele não é nada agradável, pois fugiu das suas responsabilidades, não cumpriu o seu dever.
As nossas igrejas têm vivido situações semelhantes a essa, muita gente preparada está cruzando seus braços e se comportam como o Comandante daquele navio, se esquivando das suas responsabilidades; estão vendo as coisas afundarem e com isso muitas vidas estão perecendo sem Cristo, mesmo assim, não se sensibilizam com a situação e nem conseguem ouvir a voz do COMANDANTE DIVINO que ordena: “Volte a bordo!”

Pastor Isaias Lima de Menezes






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