terça-feira, 8 de novembro de 2011

Desculpas inaceitáveis para quem não quer entregar o Dízimo.

As desculpas mais constantes dos crentes não dizimistas que tenho ouvido são as seguintes:
1. Meu salário é pequeno. Não dá para as minhas necessidades.
2. Minhas despesas são muito grandes. Nem sei como calcular os meus dízimos.
3. Estou construindo minha casa; ou: estou comprando uma propriedade e tenho de investir tudo nesse negócio.
4. Sou dizimista... de coração.
5. Mês que vem... prometo a Deus que darei o meu dízimo.
6. Não dou o dinheiro porque não concordo com este ou aquele gasto que a igreja faz.
7. Não concordo com o dízimo. Não vejo fundamento para o dízimo no Novo Testamento.
8. Eu contribuo segundo proponho no meu coração.
O dinheiro é meu e eu gasto como quero. Há ainda os que não são dizimistas mas também não apresentam qualquer motivo. Entre os que oferecem várias das desculpas acima, temos encontrado aqueles que têm uma vida financeira particular e familiar completamente desorganizada. Estão sempre pagando suas contas com atraso. Vivem sacando “vales” e tomando dinheiro emprestado. Cremos que a omissão nas contribuições para igreja, neste caso, não é falta de doutrina, nem de amor à causa, mas simples desorganização da vida financeira. Pois justamente esses crentes é que deveriam ser os mais assíduos dizimistas, porque a fidelidade na mordomia traria, como conseqüência natural, a ordem e a prosperidade, em cumprimento às promessas do Senhor na sua Palavra.
O dízimo é uma questão de fé. Não é uma questão de matemática. Na matemática da incredulidade, quem dá mais fica com menos. Na matemática da fé, quem dá mais fica com mais. Basta ler Malaquias 3.10.
O problema de muitos crentes é que eles ainda conservam alguns resquícios do tempo da sua incredulidade, como por exemplo, a idéia de que o que damos para a igreja é um favor que estamos fazendo; o apego às coisas materiais, aos bens terrenos, como se a nossa segurança espiritual também dependesse dos recursos materiais; esse comportamento na verdade ainda é uma certa dose do egoísmo próprio da pessoa não regenerada e, finalmente, a falta de uma experiência pessoal de viver pela fé, ou seja, obedecendo à Palavra de Deus e tomando parte no plano de Deus para a salvação do mundo.
O crente não dizimista está fazendo uma inversão de valores. Está dando mais valor aos bens materiais do que aos bens espirituais. Os bens materiais são transitórios, perecíveis. Os bens espirituais são eternos. Não constitui bom senso sacrificar bens espirituais por causa dos bens materiais.
Se a aquisição de bens materiais afasta o crente de Deus e prejudica sua vida espiritual trazendo tristeza, solicitude, mundanismo, então esses bens materiais são uma maldição e não uma bênção. Mas se o crente é fiel na sua mordomia, entrega os seus dízimos com amor, com alegria, cooperando para a extensão do reino de Deus, então a sua prosperidade material será acompanhada de alegria, confiança em Deus e crescimento espiritual.
Pr. João Falcão Sobrinho

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